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O Clube Ciência Viva

No ano letivo 2018/2019, o Agrupamento de Escolas apresentou uma candidatura à Rede Clubes Ciência Viva na Escola, promovida pela DGE e pela Agência Ciência Viva, tendo sido aprovada. Após um balanço da atividade desenvolvida, ao longo do ano letivo, efetuado pelos docentes envolvidos e pelos alunos inscritos no Clube Ciência Viva do Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul (CCV do AESPS), é nossa convicção de que estamos a cumprir os objetivos/finalidades definidos pelas entidades promotoras “Os Clubes Ciência Viva funcionam nas escolas como espaços abertos de contacto com a ciência e a tecnologia, para a educação e para o acesso generalizado dos alunos a práticas científicas, promovendo o ensino experimental das ciências e das técnicas”. Consideramos que o CCV do AESPS tem um papel relevante na comunidade educativa ao permitir o desenvolvimento precoce da literacia científica e a divulgação de Ciência aos alunos. Permite, ainda, que os alunos tenham uma maior intervenção em projetos desenvolvidos na escola, de índole científico e/ou tecnológico e ambiental. Nestes projetos, privilegia-se o trabalho prático – laboratorial, experimental e de campo -, em interdisciplinaridade e em consonância com os problemas reais da sociedade.

A ação do CCV do AESPS tem colhido muito entusiasmo e adesão por parte dos alunos envolvidos, que evidenciam “mentes” curiosas, exigentes e observadoras! De igual modo, o projeto tem-se relevado muito gratificante, enriquecedor e estimulante para os docentes dinamizadores! Pretendemos, por isso, continuar no próximo ano letivo a envolver, de forma muito ativa, todos os alunos do AESPS, desde o 1º ciclo ao ensino secundário, numa perspetiva de escola inclusiva, atendendo às necessidades e potencialidades de todos, bem como envolver toda a comunidade.

Apresentamos, de seguida, algumas das atividades mais relevantes desenvolvidas:

· “Brincando com a Ciência”, com a realização de atividades laboratoriais/experimentais nas turmas das escolas de Figueiredo de Alva, Sul, Pindelo dos Milagres, Pinho e Vila Maior, e realização de atividades laboratoriais/experimentais/tecnologia, na Escola Secundária de S. Pedro do Sul, para os alunos do 4º ano do Pólo Escolar

· “Ciência às quartas” - realização de atividades práticas, de base laboratorial, experimental, de campo e de tecnologia, todas as quartas-feiras, (com alunos do 2º e 3º ciclos), em articulação com o programa Eco-Escolas e com o Clube de Robótica.

· Participação no concurso 16º Edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”, em parceria com o Ministério da Educação e o Ministério da Economia, cujo tema, neste ano letivo, é “A Ciência na Escola ao Serviço do Desenvolvimento de Portugal”. O CCV do AESPS concorreu com o projeto “Ciência Móvel”, destinado aos alunos do 1º Ciclo.

O concurso “Ciência na Escola” desenvolve-se em duas fases distintas: Fase um – Concurso de ideias e Fase dois – Desenvolvimento do projeto. A 1ª fase está já concluída, tendo a proposta da nossa escola sido selecionada para a 2ª fase, o que mereceu a atribuição de um prémio monetário (ainda não atribuído) pelo reconhecimento de que a iniciativa fomenta a cultura científica e o empreendedorismo inovador junto dos alunos. O projeto apresentado pelo CCV do AESPS, além da realização de atividades laboratoriais/experimentais nas turmas das escolas das aldeias e na Escola Secundária de S. Pedro do Sul, para os alunos do 4º ano do Pólo Escolar, incluiu a construção de Kits educativos de Ciência (articulados com os conteúdos de Estudo do Meio), que incluem a contextualização concetual da atividade laboratorial/experimental, o material necessário e o protocolo experimental, com instrumentos de registo de observações/resultados destinados aos alunos. Pretende-se, deste modo, cooperar com as docentes do 1º ciclo, na promoção de uma adequada Educação em Ciências nos primeiros anos de escolaridade, despertar, nas crianças, a curiosidade e o gosto pela Ciência e criar um espaço de admiração e interesse pela experimentação e manipulação de materiais. Trata-se, por isso, de um projeto de divulgação científica, que pretende, igualmente, promover, numa perspetiva de partilha de saberes, um intercâmbio entre a Escola Secundária de S. Pedro do Sul e as Escolas do 1º ciclo.

· Participação de docentes nas Jornadas de Parcerias da Rede de Clubes Ciência Viva na Escola, promovidas pela DGE e pela Agência Ciência Viva e realizadas na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. O principal objetivo destes encontros foi promover a aproximação e o contacto das escolas, com instituições científicas/de investigação/universidades/politécnicos, autarquias, museus e empresas, assim como proporcionar sessões práticas de exploração pedagógica de projetos de inovação educativa, no contexto das Oficinas Pedagógicas.

· Participação de docentes na Sessão de esclarecimentos sobre a candidatura a financiamento dos Clubes Ciência Viva - POCH, promovida pela DGE e realizada na Escola Secundária Carolina Micchaelis, no Porto.

· Apresentação da candidatura financeira para o Projeto apresentado pelo CCV do AESPS – S. Pedro do Sul: Laboratório vivo, que inclui, entre outras atividades: À descoberta da biodiversidade da nossa escola!; A serra de S. Macário: recursos, sustentabilidade e cidadania; O rio Vouga: recursos, sustentabilidade e cidadania; À descoberta da água termal de S. Pedro do Sul; “À descoberta das paisagens geológicas em S. Pedro do Sul”; O cientista vem à escola.


· 1ª Feira da Ciência e da Tecnologia

A 1º feira da Ciência e da Tecnologia do AESPS teve como objetivo a apresentação, à comunidade educativa, de posters científicos/cartazes/vídeo sobre vulcanismo, elaborados no âmbito de atividades investigativas/de pesquisa desenvolvidas nas aulas de Biologia do 10º e do 11º anos, e de atividades práticas de base laboratorial/experimental, no âmbito da Biologia, Geologia, Física e da Química.

Alunos do 10º, 11º e do 12ºanos tiveram oportunidade de “vestir” a bata e dinamizarem os vários workshops, nomeadamente produção de polietileno; observação à lupa binocular de bolor do pão e dos constituintes de uma flor (Lilium sp); dissecação de peixes (cavala e salmão), observação de bichos-da-seda em diferentes fases do seu ciclo; observação microscópica de células da cebola e de protozoários; simulação de erupções vulcânicas (efusiva e explosiva); exploração de um vídeo sobre vulcanismo; observação macroscópica de rochas metamórficas, sedimentares e de fósseis; construção de um ciclo das rochas; e houve ainda tempo para se fazer moldes externos e internos de conchas (simulação do processo de fossilização). Foi possível também observar uma exposição de trabalhos do fotógrafo João Cosme - fotografias ilustrativas da biodiversidade da nossa região -, bem como muitas experiências de Física e Química interativas, onde foi possível os visitantes colocarem as mãos na massa e sentirem o efeito da areia movediça (fluido Newtoniano), o efeito dos ímanes e treinarem a pontaria num garrafão cheio de água. Os robots também estiveram na Feira, mas estes são especiais: foram construídos pelos dos Cursos Profissionais. A saúde da comunidade educativa também não foi esquecida! Alunas do Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde monitorizaram alguns parâmetros cardiovasculares como, por exemplo, medição da tensão arterial, glicemia, numa perspetiva de sensibilização para a adoção de hábitos de vida saudáveis.

Algumas das atividades referidas permitiram concretizar a iniciativa “Ciência em Partilha” proposta, no início do ano letivo, pelo Grupo Disciplinar 520 (Biologia e Geologia) para o Plano Anual de Atividades: os alunos do 10º ano dinamizaram atividades no âmbito da Geologia para os alunos do 7º ano (temáticas comuns – rochas, fossilização; atividade vulcânica), numa perspetiva de articulação entre ciclos de ensino.

Este evento também se constituiu como uma excelente oportunidade para a promoção da oferta ao nível dos Cursos Profissionais e de Ensino Regular.

O CCV do AESPS não se esqueceu que a Tabela Periódica dos Elementos Químicos comemora 150 anos em 2019. Assim, organizou uma exposição, patente na Feira da Ciência e da Tecnologia, que ilustrava a evolução da Tabela Periódica. 2019 é o Ano Internacional da Tabela Periódica dos Elementos Químicos -uma resolução das Nações Unidas e da UNESCO para celebrar a criação de uma das ferramentas mais importantes e influentes da ciência moderna, que reflete a essência não apenas da Química, mas também da Física, da Biologia e de outras áreas das ciências puras, ao permitir aumentar a conscientização sobre a química e suas aplicações para o desenvolvimento sustentável.

Os alunos das turmas e professores que visitaram o evento, em horário próprio, avaliaram muito positivamente esta atividade e foram unânimes ao propor que esta se realize novamente no próximo ano letivo, tendo sugerido um calendário mais alargado.


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